Fui eu
FONTE: AMILTON MENEZES
POSTADO EM: TEXTOS
As bofetadas e as cusparadas foram minhas.
O chicote implacável que retalhou suas costas estava na minha mão.
O escárnio, a zombaria, o deboche… era eu. Fui eu.
Foram minhas mãos que teceram e empurraram com força sobre Sua cabeça aquela coroa de espinhos pontiagudos.
Sim, foram minhas mãos que seguraram o martelo que, impiedosamente, afundou os pregos nas mãos e nos pés dEle.
Ele não reclamou. Não abriu a boca.
Mesmo quando eu gritava desafiadoramente: “Desce daí! Se descer irei crer em Ti!”
Fui eu, sim fui eu, Amilton Menezes, que covardemente assassinou o Salvador do mundo.
O chicote implacável que retalhou suas costas estava na minha mão.
O escárnio, a zombaria, o deboche… era eu. Fui eu.
Foram minhas mãos que teceram e empurraram com força sobre Sua cabeça aquela coroa de espinhos pontiagudos.
Sim, foram minhas mãos que seguraram o martelo que, impiedosamente, afundou os pregos nas mãos e nos pés dEle.
Ele não reclamou. Não abriu a boca.
Mesmo quando eu gritava desafiadoramente: “Desce daí! Se descer irei crer em Ti!”
Fui eu, sim fui eu, Amilton Menezes, que covardemente assassinou o Salvador do mundo.
Eu não mereço Seu perdão. Porém, preciso.
Eu não compreendo Seu amor. Porém, aceito.
Eu não compreendo Seu amor. Porém, aceito.
“O imaculado Filho de Deus pendia da cruz, a carne lacerada pelos açoites; aquelas mãos tantas vezes estendidas para abençoar, pregadas ao lenho; aqueles pés tão incansáveis em serviço de amor, cravados no madeiro; a régia cabeça ferida pela coroa de espinhos; aqueles trêmulos lábios entreabertos para deixar escapar um grito de dor. E tudo quanto sofreu – as gotas de sangue a Lhe correr da fronte, das mãos e dos pés, a agonia que Lhe atormentou o corpo, e a indizível angústia que Lhe encheu a alma ao ocultar-se dEle a face do Pai – tudo fala a cada filho da família humana, declarando: “É por ti que o Filho de Deus consente em carregar esse fardo de culpa; por ti Ele destrói o domínio da morte, e abre as portas do paraíso. Aquele que impôs calma às ondas revoltas, e caminhou por sobre as espumejantes vagas, que fez tremerem os demônios e fugir a doença, que abriu os olhos cegos e chamou os mortos à vida – ofereceu-Se a Si mesmo na cruz em sacrifício, e tudo isso por amor de ti” (EGW).